27 maio 2014

APRESENTANDO O NOVO ACERVO DA BIBLIOTECA

No ano de 2013, a Biblioteca Pública Municipal Escritor Monteiro Lobato recebeu grande doação do Ministério da Cultura (por intermédio da Biblioteca Estadual de Pernambuco). Entre o material doado, a biblioteca recebeu mesas, cadeiras e um acervo de mais de 1000 livros novos.

Sendo assim, para dar conhecimento ao público em geral do material novo, começaremos - a partir de hoje - uma série de postagens apresentando estes livros.

O livro escolhido para estrear esta coluna é um clássico de Machado de Assis (seria uma tradução, adaptação ou criação do autor? Ninguém nunca soube dizer): Queda que as Mulheres tem pelo Tolos:


SINOPSE

"Onde quer que tenha circulado, o ensaio satírico Queda que as mulheres têm para os tolos causou polêmica. Originalmente publicado em francês por Victor Hénaux, suas idéias controversas foram debatidas e combatidas na imprensa belga do final da década de 1850. 
Publicado em 1861 no Rio de Janeiro, em tradução pelo estreante Machado de Assis, o ensaio fomentou o debate antigo a respeito da originalidade e da imitação na literatura, tendo sido ora considerado texto original do grande escritor brasileiro, ora adaptação, ora tradução. 

Machado defende que as mulheres preferem os tolos porque eles são óbvios, pródigos em elogios, os tolos, por sua vez, são inconstantes, passando de conquista a conquista sem crise de consciência, já que o público feminino lhes concede, numa próxima e próxima vez, o privilégio da escolha. 
Já os pobres homens de espírito carregam lembranças de amores eternos não correspondidos pelo simples fato de serem "sinceros" em vez de melodramáticos. Qualquer semelhança com os dias de sempre pode não ser mera coincidência.

Hoje mulheres comandam decisões mundiais, são chefes de família em porcentagem que quase se iguala à dos homens, levantam a cabeça e assumem suas vidas quando estão sós. E as decisões românticas: privilegiam coração, razão, felicidade pessoal ou desvarios do amado? Esta é para pensar em casa, lendo Machado de Assis e despindo suas controvertidas e magistrais protagonistas feministas."

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