02 junho 2014

DA SÉRIE: NOVO ACERVO DA BIBLIOTECA


O livro que apresentaremos hoje é uma biografia do grande humanista Nelson Mandela, não deixem a oportunidade de ler esta obra passar!
Atentem para a sinopse retirada do site UOL Educação:

"Lutei contra a dominação branca e lutei contra a dominação negra. Acalento o ideal de uma sociedade democrática e livre em que todas as pessoas possam viver juntas, em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal pelo qual espero viver. Mas é um ideal pelo qual estou disposto a morrer se for preciso". 
"Essas palavras proferidas pelo líder sul-africano  Nelson Mandela  mostram bem a sua postura política e seu temperamento.
Nascido em 1918, esse advogado, revolucionário no sentido mais preciso do termo ao lutar pela igualdade entre brancos e negros e a favor da paz mundial, concilia, em sua história de vida, a inacreditável experiência de quase 28 anos de prisão (1962-1990) com a presidência do seu país (1994-1999).
Considerado um dos maiores líderes políticos da história moderna, tem sua história contada, numa leitura extremamente agradável, por Jack Lang, cientista político francês que ocupou por duas vezes o cargo de ministro da Cultura e Educação de seu país.
O fio condutor do livro é a paixão de Mandela pelo teatro. Ele interpretou, ainda na escola, numa companhia amadora, o papel de assassino do presidente norte-americano Abraham Lincoln e, em seus anos de prisão, sem palco, cenário ou figurino, promovia, entre seus companheiros, a leitura dramática de grandes clássicos do repertório universal, principalmente os gregos.
Por essa lógica, os capítulos fazem analogia com personagens do teatro: Antígona (jovem que rompe as leis do sistema em nome de ideais elevados); Espártaco (escravo que lidera um movimento de rebelião); Prometeu (anos de prisão); Próspero (mescla de príncipe e mago que consegue vencer o desafio de levar à paz um país à beira da guerra civil) e Nelson Mandela propriamente dito, "mito fundador de um país enfim livre espectador desencantado de um continente africano à beira do abismo, mas que sabe tirar lições da tragédia".
Principal representante do movimento antiapartheid, que dividia a sociedade entre brancos e negros, Mandela foi preso e sentenciado inicialmente a 5 anos de detenção por viajar ilegalmente ao exterior e incentivar greves. Em 12 de junho de 1964, no entanto, houve o célebre julgamento em que se salvou da pena de enforcamento, mas não da prisão perpétua, posteriormente comutada pelo governo após inédita pressão mundial.
As acusações eram planejar ações armadas de sabotagem, admitidas por Mandela, e conspirar para ajudar outros países a invadir a África do Sul, negadas por ele. A saída da prisão, o Prêmio Nobel da Paz de 1993, recebido junto ao então presidente Frederik Willem de Klerk, e a sua eleição para o cargo no ano seguinte, nas primeiras eleições multirraciais do país, tornam a vida de Mandela uma autêntica peça de teatro, com direito a choro, riso, tragédia e romance.
O grande talento de Lang é escapar do melodrama. As palavras que iniciam este texto, retiradas do discurso de Mandela no dia de sua libertação, transcrito no livro, mostram como é fácil ver no político sul-africano um super-homem. O político francês raramente cai nessa armadilha, preferindo vê-lo como um ser humano comum, mas dotado de uma força de vontade extraordinária. E é ela que faz toda a diferença."



27 maio 2014

APRESENTANDO O NOVO ACERVO DA BIBLIOTECA

No ano de 2013, a Biblioteca Pública Municipal Escritor Monteiro Lobato recebeu grande doação do Ministério da Cultura (por intermédio da Biblioteca Estadual de Pernambuco). Entre o material doado, a biblioteca recebeu mesas, cadeiras e um acervo de mais de 1000 livros novos.

Sendo assim, para dar conhecimento ao público em geral do material novo, começaremos - a partir de hoje - uma série de postagens apresentando estes livros.

O livro escolhido para estrear esta coluna é um clássico de Machado de Assis (seria uma tradução, adaptação ou criação do autor? Ninguém nunca soube dizer): Queda que as Mulheres tem pelo Tolos:


SINOPSE

"Onde quer que tenha circulado, o ensaio satírico Queda que as mulheres têm para os tolos causou polêmica. Originalmente publicado em francês por Victor Hénaux, suas idéias controversas foram debatidas e combatidas na imprensa belga do final da década de 1850. 
Publicado em 1861 no Rio de Janeiro, em tradução pelo estreante Machado de Assis, o ensaio fomentou o debate antigo a respeito da originalidade e da imitação na literatura, tendo sido ora considerado texto original do grande escritor brasileiro, ora adaptação, ora tradução. 

Machado defende que as mulheres preferem os tolos porque eles são óbvios, pródigos em elogios, os tolos, por sua vez, são inconstantes, passando de conquista a conquista sem crise de consciência, já que o público feminino lhes concede, numa próxima e próxima vez, o privilégio da escolha. 
Já os pobres homens de espírito carregam lembranças de amores eternos não correspondidos pelo simples fato de serem "sinceros" em vez de melodramáticos. Qualquer semelhança com os dias de sempre pode não ser mera coincidência.

Hoje mulheres comandam decisões mundiais, são chefes de família em porcentagem que quase se iguala à dos homens, levantam a cabeça e assumem suas vidas quando estão sós. E as decisões românticas: privilegiam coração, razão, felicidade pessoal ou desvarios do amado? Esta é para pensar em casa, lendo Machado de Assis e despindo suas controvertidas e magistrais protagonistas feministas."

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SELO CORDEL DA SECRETARIA DE CULTURA PUBLICA DOIS CORDEIS DO POETA HENRIQUE SALUSTIANO



A Secretaria de Cultura de Tuparetama, através da Biblioteca Pública Municipal Escritor Monteiro Lobato estará lançando no próximo "Biblioteca nas Feiras" mais dois livretos da Coleção CORDELTECA, o selo de literatura de cordel com trabalhos de poetas amadores e profissionais do município.   O Selo Cordel é publicado com recursos do Governo Municipal e distribuído gratuitamente aos leitores e visitantes da Biblioteca e Casa da Cultura de Tuparetama.

Henrique Salustiano é o autor dos versos dos dois novos livretos da CORDELTECA.  Como diz o texto de introdução, "o  leitor vai se deparar com os versos de um poeta singular. A poesia de Henrique é sempre simples e humilde como ele próprio, limitada por sua pouca escolaridade e por sua vivência e apreensão às vezes ingênua, às vezes cômica, do mundo que o cerca. Mas para quem sabe ler nas entrelinhas e vislumbrar o dom criador nas coisas aparentemente pequenas, terá contato com a arte de um poeta amador no melhor sentido da palavra, sem vergonha de expor suas limitações e sua poesia, porque ambos -obra e autor- são um só, autênticos e sem disfarces" . 


11 dezembro 2013

Homenageado FLIT - 2013: Aleixo Leite Filho

O Homenageado do 1º Festival Literário de Tuparetama foi o escritor, pesquisador e intelectual Aleixo Leite Filho. Na noite de abertura do FLIT a viúva de Aleixo, Socorro Leite, e familiares, estiveram no palco do festival para receber as homenagens a Aleixo, falecido em 2013.  A acolhida aos familiares foi feita por Hesdras Souto, da equipe da Secretaria de Cultura.  O poeta, professor e secretário de cultura de São José do Egito, Charliton Patriota fez um valioso e rico pronunciamento sobre a pessoa de Aleixo e sua importância cultural.  Também falaram ao público o prefeito Edvan Cesar Pessoa e os representantes governamentais Roberto Azoubel, da Regional Nordeste do Ministério da Cultura e Gilvanedja Mendes da Coordenadoria de Literatura da Secretaria de Cultura do Estado.